O nome “Ãdi’roba”, vem do tupi, que significa “óleo amargo” ; “carapa”, provêm de “garapa”, nome utilizado por diversas tribos para o óleo extraído destas sementes; “guianensis”, ou seja “da região das “Guianas” A andirobeira é uma das árvores mais importantes da Região Amazônica, devido a suas múltiplas funções. Dela aproveitam-se casca, madeira e sementes. A madeira é considerada nobre, da casca faz-se um chá medicinal, e das sementes extrai-se o óleo vegetal. Muito utilizada pelos indígenas e povos da região para diversos fins terapêuticos, recentemente a Fundação Osvaldo Cruz lançou no mercado as velas de andiroba, usadas para repelir mosquitos transmissores de doenças. Árvore de grande porte, produz frutos que podem conter de 1 a 16 sementes de cor marrom, que variam de formato e tamanho. As flores são brancas e levemente perfumadas e florescem de dezembro a março. A extração das sementes é feita abrindo-se a cápsula e liberando-as manualmente. Logo após são cozidas para amolecerem, raladas ou amassadas e então colocadas em prensa para extração do óleo. Pelo método tradicional, usa-se o “tipiti” (prensa de palha) que produz um óleo que se solidifica mais facilmente, enquanto que o método de escorrimento de óleo da massa obtida, produz um óleo mais líquido.